Meu caro amigo, há dias tenho pensado em lhe escrever uma carta, como vão seus filhos e a esposa? Mande lembranças e abraços saudosos.
Os dias por aqui andam complexos, nem tão óbvios, mas longe de uma coerência. As manhãs são frias e rotineiras, assim como o clima, o convívio social não parece diferente, o problema nem é tanto a frieza e sim o vento cortante, a estupidez e o mau humor das pessoas invadem meu ego e poderosamente me gelam também, mas nada que um solzinho ao meio dia não amenize, ainda no conveniente, pela tarde surgem as surpresas, as vezes tempestades, as vez um calor maravilhoso e as noites prolongam da mesma forma.
São dessas tardes de surpresas que gostaria de alongar minha humildade correspondência.
O reflexo de um belo dia deveria seguir da mesma forma, as vezes a tempestade vem encharcada de alegrias e o dia que prossegue é de sol, mas se fecha em si, se torna úmido e escuro.
Haveria de alguma forma critérios ou explicações para os extremos se cruzarem em pequenas frações de tempo? Qual a razão de tanta incerteza?
A monotonia condena e a extravagância confunde, o que faço com todos os problemas de “aquecimento global”?!
Os dias passavam, as temperaturas caíam e o tempo fechava.
O menino crescia, seu humor piorava e ele se fechava para o mundo e a sociedade, em pouco tempo haviam grandes tempestades...
Manta Xadrez, boa música, uma caneca bem grande com chá fumegando e as baixas temperaturas completam o clima melancólico e conflitante.
Quantos dias ainda faltam para o fim do mês? E da semana? Puts amanhã já é quinta e as palavras tomam o espaço do que deveria ser reservado ao útil e não as queixas do tempo, isso mais parece conversa de desconhecidos... Se bem que... Eu não conheço você e tampouco você me conhece!
- Será que chove amanhã?
- É... O tempo tá fechando.
- Não só o tempo, as pessoas também
- Como?
- É, elas se trancam nas suas fantasias, criam realidades utópicas e reconstroem a sociedade, as dificuldades, os problemas mundiais do jeito mais egocêntrico...
- Nós falávamos da chuva!
- não me olhe assim, falávamos, de fato, da chuva... As pessoas quando se trancam em seus mundos, evitando o contato com todo resto, criam também suas tempestades...
- O que interfere uma coisa n’outra?
- Se está chegando o fim de semana, a temperatura caindo e os planos e a grana se esgotaram, aí parece que vai chover... Logo você pensa em?
- Um filmezinho, cobertor, pipoca...
- Certo! Há algum problema nisso?
- Não... Muito pelo contrário, não poderia ser melhor.
- Agora... Você está no meio da semana, vai trabalhar de ônibus e o ponto mais próximo do seu emprego é há uma quadra de distância, a temperatura cai e vai chover, logo você pensa em?
- Como eu tenho azar, que vou ficar todo molhado e as pessoas vão estar estressadas, inclusive eu!
- Então... Como a chuva não interfere nas tempestades pessoais?
- É, mas isso é loucura!
- É a minha loucura e você não tem nada a ver com isso!
- Ta... Meu ônibus chegou, até mais mocinha!
- Até senhor, tenha um bom dia!
6 comentários:
A solução dos problemas do mundo está no sexo.
Imagina, se ao invés de contendas tivéssemos o sexo, tudo estaria perfeito.
auheuhaueuheuhaeuheueauhae
SEXO! VIVA O SEXO!! auhehuaeuhea
AFF... eu mereço viu? faço um texto lá e pá... e ainda escuto esse tipo de comentário! hauahauh tinha de ser voce né Du?
hauahauha
sabe gostei da proposta a cima sexo imagina só descobrir qm ganha é qm faz sexo melhor
mas ai pra contribuir não usariamos camisinha? para não degradar o meio ambiente?
ontem eu vi uma guria num ônibus... no terminal eu fui pegar outro ônibus e ela veio atrás de mim, pra pegar esse também:
- vc toca violino? - perguntei.
- sim e não... faz 3 meses só que tô tentando. - respondeu.
- vi violino com jorge mautner, kleiton do kledir... bandas de rock não usam né? algumas de metal sim.
- é! meu professor toca/tocava numa de metal...
entramos no segundo ônibus...
- blablabla...
- blablabla...
passamos longe dessa frieza e/ou chuvas desnecessárias :)
Mas, o sexo ainda é melhor.
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