28 maio 2008

A fadinha e o Super-Herói

Reinicia... Reinicia merda!
Que vontade de jogar WAR.
A auto-tortura da resenha acabou, um pouco mais de quinhentas palavras mal elaboradas, feito às pressas de última hora (literalmente), eu odiei, mas o que importa é que a professora gostou e a minha note virá assim mesmo =)
Eu comecei falando da importância do filme “Juventude” na carreira do Bergman, depois o comparei com outros filmes dele, falei sobre o filme, voltei a compara-lo com outros filmes de Bergman elogiando seu trabalho e por fim falando da “morte”.
Mas ficou verdadeiramente ruim! Eu ia até postar no blog, mas aí me arrependi.

Vou-lhes contar mais uma dessas historinhas, mas dessa vez ela terá uma fada:

Era uma vez uma fada pequenina de uma Terra muito distante que fora deixada numa sociedade formada por três classes sociais, separados por grau de conhecimento.
A Fadinha chegou e conheceu primeiro os da segunda e terceira classe... Ela sentia uma necessidade enorme de ir além, de buscar encontrar outras pessoas, de se encontrar em outras pessoas e aí... Passou a conhecer pessoas da primeira classe por quem se encantou e passou a admirar querendo ser igual a eles... Buscando dar o melhor de si, mas eles eram poderosos demais, sua magia ia muito além do que a pobre fadinha alcançaria.
Apesar de parecer se dar bem com todas as classes e sempre tirar o melhor delas, o que mais chegava perto de uma boa convivência era com a segunda classe, mas mesmo assim a fadinha sentiu-se triste e solitária... Sentiu um grande vazio, mas não se contentou e sua sede de relações aumentava, queria voar por todos os cantos a conhecer fadas, duendes, mágicos, super-heróis...
Sua luta foi longa, buscou por todos os lados, em cada olhar e diálogo procurava atentamente se identificar e compreender, se esforçou muito e seu resultado não foi dos piores, muito pelo contrário, mostrava-se uma boa companheira.
Apesar disso... Ainda se sentia só e percebeu que aquilo era crônico, que sua carência nunca seria integralmente suprida e que deveria aprender a lidar com esse buraco, tapando-o parcialmente com essa convivência, com as relações...
As vezes é difícil pra ela, as vezes é quase incontrolável e ela mesma não se compreende e numa dessas crises onde o buraco parecia fundo e bem escuro a pequena fadinha conheceu um Super-Herói!
Ele era valente, já havia salvado seu planeta da invasão de outros várias vezes e apesar de muitos poderes ele também não tinha o controle sobre todas as situações, também errava, também tinha seus medos e a fadinha encontrou nele um amigo, um confidente. Ele não podia resolver os problemas da pequena fada, mas podia ouvi-la e sem perceber ajuda-la a amenizar seus conflitos.


Hey... Conte-me uma história?
Uma história?
É... Daquelas mágicas, com fadas e tudo! (com os olhos brilhando, sonhadores...).
Talvez não a conte, mas a desenha pra você =)


Vinte e oito de maio de 2008 – 17:08

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